O Facebook oficializou nesta quinta-feira (28) a mudança de nome da empresa-mãe que coordena todos os produtos debaixo da companhia comandada por Mark Zuckerberg. Para abranger o universo de serviços e áreas do conglomerado, a companhia passa a ser Meta, um nome bastante ligado ao conceito de metaverso, apresentado efusivamente como o futuro da internet mundial e abraçado com força pela empresa.
Esse era um rumor que ganhou a web na última semana, mas as pessoas apostavam em algo relacionado a Horizon, o nome presente em dois produtos de realidade virtual da companhia (Horizon Worlds e Horizon Home) voltados para o conceito do metaverso. Agora, o rebranding deve transmitir melhor a ambição da marca de ser reconhecida além do seu carro-chefe, as redes sociais, para tentar ditar os rumos do setor tecnológico mundial.
Mudança esperada
A alteração era esperada porque há muitos anos que o Facebook deixou de ser apenas uma companhia de serviços para a web: há desenvolvimento de inteligências artificiais, robótica, realidade aumentada e vários projetos no segmento de inovação. Os demais produtos — Facebook, Instagram, WhatsApp, Oculus e Messenger — não devem sofrer alteração alguma e continuarão associados à Meta.
Mark Zuckerberg aproveitou o final da conferência anual da empresa para lançar a bomba e fazer o anúncio em primeira mão para quem acompanhava. O evento foi 100% focado na ideia do metaverso e de como tudo está em construção para aprimorá-lo, como apps, games, ferramentas de trabalho remoto e serviços de entretenimento.
“Estou orgulhoso do que construímos até agora e animado com o que vem a seguir — à medida que avançamos além do que é possível hoje, além da restrição das telas, além dos limites da distância e da física, e em direção a um futuro onde todos possam estar presentes uns com os outros, criar novas oportunidades e vivenciar coisas novas. É um futuro que está além de uma única empresa e que será construído por todos nós”, afirmou o CEO Mark Zuckerberg.
Agora, a empresa trilha o mesmo caminho de outra gigante da internet: o Google, que criou a Alphabet em 2015 para administrar o conjunto de empresas subsidiárias do império construído desde o fim dos anos 1990. Parece que o Facebook, ou melhor, a Meta está disposta a rivalizar de igual para a igual com os principais nomes da tecnologia do planeta atualmente.